MEU VADE MECUM ONLINE

Decretos




Decretos - 14.726 - Concede autorização á Bally Limitada (Sociedad Comercial) para, funccionar na Republica.

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO No 14.726, DE 16 DE MARÇO DE 1921.

Revogado pelo Decreto nº 68.591, de 1971.

Texto para impressão.

Concede autorização á Bally Limitada (Sociedad Comercial) para, funccionar na Republica.

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil, attendendo ao que requereu a Bally Limitada (Sociedad Comercial), com séde em Buenos Aires, Republica Argentina, e devidamente representada,

DECRETA:

Artigo unico. E' concedida autorização á Bally, Limitada (Sociedad Comercial) para funccionar na Republica com os estatutos que apresentou e mediante as clausulas que a este acompanham, assignadas pelo Ministro de Estado dos Negocios da Agricultura, Industria e Commercio, ficando a mesma sociedade obrigada a cumprir as formalidades exigidas pela, legislação em vigor.

Rio de Janeiro, 16 de março de 1921, 100º da Independencia e 33º da Republica.

EPITACIO PESSÔA
Simões Lopes

Este texto não substitui o publicado na CLBR de 1921.

CLAUSULAS QUE ACOMPANHAM O DECRETO N. 14.726, DESTA DATA

I

A Bally,Limitada (Sociedad Comercial) é obrigada a ter um representante geral no Brasil, com plenos e illimitados poderes para tratar e definitivamente resolver as questões que se suscitarem, quer com o Governo, quer com particulares, podendo ser demandado e receber citação inicial pela companhia.

II

Todos os actos que praticar no Brasil ficarão sujeitos unicamente ás respectivas leis e regulamentos e á jurisdicção de seus tribunaes judiciarios ou administrativos, sem que, em tempo algum, possa a referida companhia reclamar qualquer excepção, fundada em seus estatutos, cujas disposições não poderão servir de base para qualquer reclamação concernente á execução das obras ou serviços a que elles se referem.

III

Fica dependente de autorização do Governo qualquer alteração que a companhia tenha de fazer nos respectivos estatutos.

Ser-lhe-ha cassada a autorização para funccionar na Republica si infringir esta clausula.

IV

Fica entendido que a autorização é dada sem preju(ilegível) do principio de achar-se a companhia sujeita ás (ilegível) de direito que regem as sociedades anonymas.

V

A infracção de qualquer das clausulas para a qual não esteja comminada pena especial será punida com a multa de um conto de réis (1:000$000) a cinco contos de réis (5:000$000) e, no caso de reincidencia, com a cassação da autorização concedida pelo decreto em virtude do qual baixam as presentes clausulas.

Rio de Janeiro, 16 de março de 1921. – Simões Lopes.


Conteudo atualizado em 19/06/2022